Na curva do meu canteiro
Encontrei teu besouro zumbindo
Coisas que arrepiam e dão quebranto
Coisas que pensei ter podado há tanto
Tempo não espera amadurecer
Se não quer, passa a borboleta e sai
Se não vai, volta e meia
Hora de semear
Chance de se abrir
Olhar pra dentro, pétala exposta
Cores e odores misturados em si
Levanta e segue
Que as linhas das estações
Por vezes ramificam-se em dor
Mas são buracos sem saída e sem amor
Encontra teu rumo e desabrocha
Flor.
3 comentários:
Bonita. Legal a analogia...
Cy, suspeito pra falar, vim aqui tornar público a minha admiração por seu dom. Lindas poesias, fortes intensas e marcantes, palavras que acareciam a mente. Para variar, vou te seguir nesta tambem, portanto, continue escrevendo... ...please!
Espero que isto vire um livro um dia! Beijos do seu admirador nada secreto! Job Veloso
BEM pensado, BEM elaborado, BEM escrito FLOR de vida, te quero BEM demais.
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